quarta-feira, 13 de outubro de 2010

13 de Outubro: Dia do Fisioterapeuta

Para todos aqueles que buscam, através da ciência, manter a vida em movimento: parabéns!

Eu poderia deter-me a falar aqui do surgimento, da regulamentação, do conselho, da lei, da norma. Mas, sem ignorar a enorme importância da história e da prática legal da profissão, prefiro deter-me a falar do que faz de mim alguém a festejar a data.
Ser fisioterapeuta nunca havia sido um sonho, um plano, um projeto de vida. A fisioterapia apareceu como uma daquelas surpresas do acaso. Mais do que uma surpresa, um presente. Não recebido com bons olhos, a princípio, mas com uma mente aberta à novidade. É como se tivesse dado uma chance ao acaso... Quanta ignorância! Hoje sei que foi o acaso quem me presenteou. Bastou a mente aberta para entender a grandeza de toda essa enxurrada de conhecimento que tenho recebido diariamente nos últimos dois anos, foi mais do que suficiente um coração sedento para se apaixonar.
O Ser Fisioterapeuta é promovedor de qualidade de vida. É focado na saúde, não na doença. O Fisioterapeuta é movimento, função, amplitude, terapia, reabilitação, sinergismos e antagonismos, anatomia, avaliação, reavaliação, forame, origem, inserção, tubérculos e tuberosidades, desordem, disfunção, harmonia, controle, manipulação, estímulo, reflexo, recuperação, contração, concêntrica, excêntrica, fibras, cadência, mobilização, comportas, analgesia, crio, termo, ritmo, marcha, alongamento, fortalecimento, flexibilidade, dominância, biomecânica, sinapse, mais de 600 músculos, mais de 200 ossos, e mais, mais, muito mais. O Ser Fisioterapeuta é sensível, aberto, atento, observador, zeloso. É um toque preciso, ou muitas vezes um ouvido. É um ser que vê, sim, com os olhos, mas que enxerga com as mãos.
Ser fisioterapeuta é conhecer a fundo sua anatomia, e assim, não poder ser outra coisa além de Ser Humano – nas duas conotações. Quem conhece tanto de corpo, sabe que somos todos iguais. E por isso, o fisioterapeuta não é um ser divino, ao contrário, ele é humano, muito humano. E é isso que o move.

Sei que o caminho ainda nem começou, que a prática em muito se difere da teoria, que o principal, o contato com a diversidade de pacientes, ainda não chegou, mas eu aguardo ansiosamente. E enquanto essa hora não chega, vou dividindo a tensão antes das cabulosas provas e dos desesperadores interdisciplinares, com aquelas sem as quais a minha formação não seria a mesma: Gabi, Jequinha, Lah e Luh. Parabéns pra nós, amorzinhos!!!

2 comentários:

Bruno disse...

"ao contrário, ele é humano, muito humano. E é isso que o move."

É isso ae, Lu! Muito orgulho!

Anônimo disse...

Adorei o texto... porém mesmo fazendo enfermagem meu nome tinha que estar aí tbém! nada mais a declarar! beijo tchau!