domingo, 28 de novembro de 2010

Pra gente reinventar

Poderia ter sido avassalador, mas foi assim aos poucos e demorado. E agora, que seja ainda delicado, mas que deixe de lado a demora... Pois a gente tem muito o que viver.

Faça-me morrer de rir e de raiva de você, com suas piadas e indiretas. Porque eu sei que você adora quando eu começo a retrucar.

Continue a me contar todas as suas coisas que me fazem gargalhar. Mas saiba que tenho adorado ver você falando sério, feito homem.

Reconheça sempre em mim um porto, que eu gosto de cuidar de você, feito criança.

E quando for eu que estiver pra baixo, ou brava e chata... Respeite e deixe-me sozinha, só volte quando eu chamar. E não me obedeça sempre, eu também gosto de ser contrariada. Então fique comigo mesmo quando eu estiver assim, combinado?

Não me trate só como sua menininha, mas não se esqueça das minhas meninices.

Tenho vida própria. Então, me faça sentir saudades. Mas volte correndo dessa cidade, quando eu disser que quero você.

Não me deixe importar mais como os outros do que com a gente. E lembre-me que os detalhes a gente vê depois, se calhar.

Ocupe um papel que é seu, que ninguém mais preenche e o reinvente muitas vezes.

Mas se nada disso funcionar, continue a fazer exatamente como está... E saiba que eu sempre reverenciarei tudo em você. Pode ser que agora com outros olhos, mas com o mesmo coração...

2 comentários:

Angelo Machado disse...

...com outros olhos,mas com o mesmo coraçao...

Lindeza.Gostei muitooo !

fiLipe ArêDes disse...

Eita, seu texto veio a calhar com o meu momento. Saudades, Lu! Agora, quase de férias, estou tendo tempo de ler meus amigos.

^^

Um beijão!