Quem nasceu numa balança,
Pode até desequilibrar.
Mas não se cansa,
Não deixa de continuar.
Segura a onda, desagua o mar.
Na tábua, o pé.
Em Deus, a fé.
Sustenta os pratos,
Alimenta a alma.
Os dois lados, sem largar.
Sem perder a direção,
Nem a esperança no coração.
Segue em frente, terra à vista.
Chega mais, chega lá.
Nunca te esconderam,
Que seria assim.
Que assim é.
Que assim seja!